quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Números da Biblioteca (consultas e empréstimos)

Já está disponível no mural da escola os números da Biblioteca do 1°semestre de 2010 (consultas e empréstimos).

Em breve disponível também no Blog!!!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Curso Técnico em Biblioteconomia.... O que é???

Onde cursar?

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
Escola Técnica Cristo Redentor

Áreas de atuação:



Bibliotecas universitárias, públicas, escolares especializadas, centros de pesquisa e documentação, empresas privadas ou estatais, sindicatos, associações, Organizações Não Governamentais (ONGs), escritórios de profissionais liberais.

O Técnico em Biblioteconomia, ao concluir o curso, deverá ser capaz de:


  • Executar procedimentos de auxílio à organização, tratamento, disseminação, preservação, conservação e recuperação das unidades de acervo;

  • Executar procedimentos relacionados com a alimentação de sistemas informatizados de recuperação de informações;

  • Planejar e administrar seu tempo e suas tarefas;

  • Realizar suas atividades, buscando a qualidade do desenvolvimento de recursos e serviços;

  • Recepcionar/atender pessoas;

  • Redigir textos e/ou documentos administrativos;

  • Preparar e/ou assessorar o planejamento e a execução de reuniões e/ou eventos;

  • Realizar atividades de incentivo à leitura e formação de leitores;

  • Promover a acessibilidade e a inclusão social e digital de Pessoas com Necessidades Especiais (PNEEs);

  • Elaborar instrumentos de comunicação, usando computadores, Internet, processadores de textos, agenda, planilhas eletrônicas, bancos de dados e outros programas.


Contribuido por Camila Bittencourt - Formanda do Curso Técnico em Biblioteconomia Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Nem o Cristo aguentaria ser um professor nos dias de hoje.....

O Sermão da montanha (*versão para educadores*)

Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem. Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens.
Tomando a palavra, disse-lhes:
- “Em verdade, em verdade vos digo: Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus. Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Felizes os misericordiosos, porque eles...”

Pedro o interrompeu: - Mestre, vamos ter que saber isso de cor?

André perguntou:- É pra copiar?

Filipe lamentou-se:- Esqueci meu papiro!

Bartolomeu quis saber: - Vai cair na prova?

João levantou a mão: - Posso ir ao banheiro?

Judas Iscariotes resmungou: - O que é que a gente vai ganhar com isso?

Judas Tadeu defendeu-se:- Foi o outro Judas que perguntou!

Tomé questionou:- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?

Tiago Maior indagou: - Vai valer nota?

Tiago Menor reclamou:- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.

Simão Zelote gritou, nervoso: - Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?

Mateus queixou-se: - Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!

Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:
- Isso que o senhor está fazendo é uma aula? Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica? Quais são os objetivos gerais e específicos? Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?
Caifás emendou:
- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas? E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais? Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?
Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade. Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto. E vê lá se não vai reprovar alguém! Lembre-se que você ainda não é professor titular...

domingo, 31 de outubro de 2010

Submissão Cultural - Profª Ana Zatt

Não acho isso[1]



A submissão não é cultural: é econômica. Quer dizer, falar de submissão cultural como o xis da questão é mascarar a coisa. Os estrangeirismo de Língua Inglesa instalam-se confortavelmente no Brasil em função do grande domínio econômico dos Estados Unidos sobre o nosso país ( não só sobre o nosso). No início do século XX, os galicismos também foram criticados como “submissão cultural” francesa. Porém hoje ninguém se atreve a chamar sutiã de porta-seio! Se os usuários da língua escolhem o termo inglês em vez do similar em Português é porque há nele marca associada a algum tipo de status social. ( ou porque as coisas foram fabricadas pelos americanos e eles botaram os nomes da língua deles e a gente importa o produto com os nomes junto. E aí não tem outro jeito senão gramaticalizar, pois que a gente precisa conversar sobre as coisas. Por isso que deletamos, escaneamos, etc) Poder-se-ia criticar a pessoa por tal preocupação em ostentar determinado status. Bom, mas daí o problema não é o termo, mas a coisa. Coisa aliás propagada pela mídia à exaustão: a idéia de uma cidadania garantida pelas possibilidades de consumo, a idéia de valorização do sujeito pela participação nos valores e modo de vida da classe dominante, pelo poder de compra, pela aparência, pela moda ditada por quem tem dinheiro. Mesmo quando o valor, a cultura, a moda emergem de outra classe, elas são rapidamente “assimiladas” antropofagicamente pela classe que tem o poder de ditar e dizer como é que se pode ser, como é o jeito que se tem direito a ser na nossa cultura. Assim foi, por exemplo, com o movimento HIP HOP, genuína expressão de resistência surgida na periferia dos grandes centros, hoje convertido em estilo de música e moda usada por jovens de classe média alta; os jaquetões, os bonés, as calças rebaixadas, a cadência marcada, os djs despojados da sua singularidade, esvaziados da sua transgressão, para figurar nas vitrinas luxuosas dos shopping centers a preços impossíveis para o povo. Deste não se espera que tenha a petulância de achar que pode se vestir bem. Aliás, não se espera que tenha a petulância sequer de decidir o nome dos próprios filhos. Portanto, quando nomeia Michael ou Maikel, Whitney ou Uitnei, John ou Dion seus filhos, única alternativa que lhe é franqueada de aproximar os meninos daquele outro mundo que a televisão mostra como sendo o bom e desejado e, claro, possível para qualquer um que se esforce; quando o povo, num gesto de pura criação e autoria, instaura o nome como corolário da esperança que não tem mais onde se depositar, ele é enxovalhado, ridicularizado, parecendo que está cometendo um pecado contra a Língua e contra a Cidadania Brasileira! Ora, pois, que não sabem nem falar o Português e se metem a achar nomes bestas pros filhos! É por isso que este país não vai pra frente. Não é por causa dos juros abusivos dos bancos. Não é por causa do capital especulativo internacional - apátrida. Não é por causa da fraude e da corrupção que pilha a previdência social. Não é por causa do latifúndio secular. Não é por causa da governabilidade que mina progressivamente programas de governo. Não é por causa da vulnerabilidade das fronteiras ao tráfico de drogas. Não é por causa da invulnerabilidade do judiciário.

É por causa do infeliz do João que insiste que seu filho vai se chamar Holliday.

E que talvez não precise desejar tantos feriados para ser feliz nesse país de merda.








[1] Texto produzido como uma resposta ao artigo intitulado Submissão Cultural, de João Carlos Heberle, veiculado pela Zero Hora, não sei em que data exatamente, tendo sido alcançado para mim pela professora Leda, da biblioteca, pelo o que lhe sou muito grata.

Agradecimentos de Celso Gutfreind

Queridos amigos da Anísio Teixeira,

Difícil pôr em palavras sob a forma de avaliação o que foi emoção e alegria. E ainda pulsam. Adorei o encontro, desde a sua preparação. Sentia nas mensagens trocadas com a Denise que tudo estava sendo preparado com seriedade, competência, alegria.
O dia na escola o confirmou.
A escola é enorme, são muitos os alunos e muitas as suas carências. Tudo estava contido pelo trabalho prévio dos professores e da equipe. Precisei apenas ser a cereja do bolo. Encontrei uma turma que havia lido as obras com prazer e agora demonstravam capacidade enorme de imaginar, pensar, perguntar.
Senti-me em casa.
Senti-me fazendo um trabalho importante.
Senti-me bem tratado.
Senti-me diante de crianças bem tratadas apesar das dificuldades de toda ordem.
Nas entrelinhas, percebi que a Anísio faz um trabalho comunitário do mais alto nível em que a literatura é um pilar, entre outros. A escola é da comunidade e chego a conclusão que é por isso que a protege e não a depreda.
Mais do que ser bem avaliada por um dia de Adote, a Anísio oferece um modelo de trabalho que poderia ser adotado por outras comunidades por aí.
Grande abraço e muito obrigado!

Celso Gutfreind

quinta-feira, 28 de outubro de 2010






Adote 2010

O Programa Adote um Escritor procura articular a leitura e o trabalho transdisciplinar de obras literárias, inserindo-se na proposta Escola faz Escritores. Destina-se às escolas da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre.



Neste ano, os escritores convidados foram Celso Gutfreind (diurno) e Luís Dill (noturno).

Biblioteca Anísio Teixeira


Feira do Livro 2010

A biblioteca da EMEF Anísio Teixeira recebe muitas pessoas da comunidade para consulta, leitura e retirada de livros. O acervo de mais de 16 mil títulos é referência por ser atualizado e qualificado para atender os alunos e a comunidade do entorno, nos turnos da manhã, tarde e noite, de segunda a sexta-feira.

A Biblioteca acolhe alunos de outras escolas e tem prestado orientação em pesquisas escolares, estudos para o vestibular e concursos públicos, assim atendendendo a toda comunidade. Os professores e a comunidade colaboram fazendo doações, além dos recursos que a escola obtém para aquisições.

A Biblioteca em parceria com a Escola organiza Feiras do Livro que são realizadas anualmente.